Uma Olhada de Perto nas Hepatites Virais


A hepatite viral é uma inflamação do fígado causada por um dos cinco vírus: A, B, C, D ou E. Uma ou mais dessas variantes podem causar esta infecção aguda ou crônica se infectar ou danificar o fígado. O vírus geralmente entra no aparelho digestivo através dos alimentos e da água e se espalha por todo o corpo.

O vírus da hepatite B (VHB) causa 10 a 25% de todos os casos de câncer de fígado. É a variante comum de hepatite viral que é de origem sanguínea. Assim, é transmitido por sangue contaminado, sexo através do contacto com sangue contaminado e pode-se ainda ser transmitido de mãe para filho durante o parto. O VHB é responsável por 90% das infecções crônicas, que podem incluir doenças crônicas e câncer de fígado.

O vírus da hepatite C (VHC) é também um dos principais causadores de doenças crônicas do fígado, incluindo câncer. Ele é transmitido da mesma forma que o VHB. Aproximadamente 80% das infecções crônicas são causadas pelo VHC. É difícil detectar este tipo de virus porque geralmente sintomas e sinais são leves ou ausentes.

O vírus da hepatite D (VHD) é transmitido exclusivamente pelo VHB. Ele ataca o fígado quando HVB e VHD são contraídos juntos, e é responsável por 25% das infecções crônicas. O VHD é particularmente perigoso pois pode levar a cirrose e câncer de fígado.

A hepatite E (VHE) é uma infecção aguda que costuma curar-se com tratamento. É um vírus relativamente novo, descrito pela primeira vez há cerca de 10 anos. A transmissão é via fecal-oral, uma vez que a infecção é comum em áreas de baixo nível de higiene. Os sintomas incluem fadiga, falta de apetite, dor abdominal, náuseas, dor de cabeça e diarréia. A maioria dos pacientes recupera-se completamente, mas alguns podem sofrer complicações, como cirrose e até mesmo insuficiência hepática.

As lesões no fígado provocadas pelas hepatites virais podem ocorrer tanto agudamente quanto cronicamente. Estes vírus também aumentam o risco de desenvolvimento de doenças graves, como cirrose e câncer. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar uma progressão destas condições, bem como tentar manter uma boa qualidade de vida. Os pacientes devem ter cuidado com a exposição a ambientes com alto nível de bactérias e líquidos corporais, assim como tomar as medidas preventivas necessárias para evitar o contágio.

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