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O Zika vírus é uma infecção viral que tem provocado preocupação internacional nas últimas semanas. O vírus foi descoberto no ano de 1947, na floresta de Zika, Uganda, e desde então estima-se que esteve circulando silenciosamente nas regiões tropicais da África e da Ásia até o ano de 2007.

Esse vírus é transmitido pelo mosquito Aedes, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya, os sintomas mais comuns podem ser classificados em leves ou moderados e incluem erupção cutânea, conjunctivite, artralgia, dor de cabeça, vermelhidão no olho, e dores nas articulações.

Nas últimas semanas o vírus vem sendo associado à microcefalia, ou seja, o bebê pode nascer com o crânio menor do que o normal, esta é uma conseqüência da infecção da mãe durante a gravidez, pois o vírus pode atravessar a placenta e afetar o desenvolvimento do cérebro do bebê. Além disso, podem ocorrer outras complicações como insuficiência renal e, mesmo que em casos raros, o Zika vírus também pode levar à morte.

Por ser uma infecção viral, não há tratamento específico, então deve-se atuar a partir de métodos de prevenção eficazes e seguros. A prevenção se baseia no controle do mosquito Aedes que transmite a doença, sendo recomendado que se limpe e esvazie com frequência latas, garrafas, pratos de plantas, caixas d'água e outros objetos que possam acumular água.

Além disso, tomar as vacinas contra dengue e outras doenças provocadas pelo mosquito Aedes, também ajuda na prevenção do Zika vírus. Finalmente, a proteção física contra o mosquito é o principal método de prevenção, por isso devemos usar todos os métodos recomendados, como telas nas janelas, roupas e repelentes especiais, e ainda usar mosquiteiros ao descansar.

A cada dia que passa, a vigilância em relação ao Zika vírus se agrava e as autoridades de saúde estão fazendo esforços para alertar as populações, orientando sobre os sintomas e os cuidados que devem ser tomados para evitar que a situação se torne mais séria. Esta é a única maneira de uma prevenção efetiva e responsável.