A doença renal crônica (DRC) e a diabetes são duas condições prevalentes na maioria dos países ocidentais. As duas condições geralmente estão presentes juntas, seja em vários graus nas mesmas pessoas ou nos membros da mesma família. Ao mesmo tempo que algumas das complicações decorrentes dessas doenças são parecidas, o gerenciamento apropriado delas difere e exige cuidado e atenção dos profissionais de saúde.
Quando se trata da diabetes, ela é mais comumente associada à deficiência na produção do hormônio insulina pelo pâncreas. Esta hiperglicemia crônica é inaceitável para as células do corpo e pode levar a complicações sérias, como ataques cardíacos, acidente vascular cerebral (AVC) e doença renal em longo curso. A hiperglicemia crônica também afeta a função renal, especialmente o filtração glomerular. Esses efeitos cumulativos tornam os pacientes com diabetes particularmente vulneráveis à degradação na função renal.
Da mesma forma, a DRC geralmente ocorre quando a função renal é afetada por inflamação ou lesão permanente dos rins. Um dos efeitos da DRC é a perda progressiva da função filtrante renal, o que leva à acumulação de fluidos, produtos de metabolização e toxinas no sangue. Como resultado, o corpo começa a acumular excesso de sódio, que pode se manifestar como pressão alta. Uma vez que a perda progressiva da função renal atinge um certo estágio, os pacientes precisarão recorrer a terapia de substituição renal, isto é, diálise ou transplante.
Devido à comitância de diabetes e DRC, o cuidado dos pacientes com essa dupla condição tornou-se mais complicado. Alguns estudos mostram que os pacientes com diabetes e DRC têm menor probabilidade de receber tratamentos específicos para DRC. O manejo adequado das duas condições requer uma avaliação cuidadosa de vários fatores. Por exemplo, em pacientes com diabetes e DRC, deve-se levar em consideração aspectos como o controle glicêmico, gerenciamento de sódio, efeitos dos medicamentos e o risco de hipertrofia ventricular esquerda.
Por outro lado, alguns medicamentos comuns para DRC, incluindo diuréticos, também podem afetar o controle glicêmico. Além disso, alguns medicamentos utilizados para o controle da pressão arterial podem também ter um impacto importante no gerenciamento da diabetes.
Felizmente, com informações detalhadas do paciente, às vezes é possível gerenciar corretamente ambas as condições. Os especialistas recomendam cuidados individuais, pois há muitas variáveis envolvidas. As medidas de tratamento devem incluir medidas para tratar as condições, controle glicêmico eficaz, correção de desequilíbrios eletrolíticos, redução das complicações metabólicas e proteção renal.
Gerenciar ambas as condições pode ser muito desafiador ainda mais insercionar o tratamento médico recomendado em questão. Contudo, com o acompanhamento dos profissionais da saúde, o paciente pode obter resultados positivos e alcançar um melhor estado de saúde. Como sempre, é importante aferir os fatores contribuintes às duas condições e avaliar as interventions farmacológicas e não farmacológicas, como mudanças no estilo de vida que ajudam a promover equilíbrio e saúde.
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